20 setembro 2008

Um giro por Nova Iorque

Pedro, Leo, Cláudia, Carlinhos, Eline e Enos na Times Square

Já estive outras vezes nos EUA. Mas dessa vez era diferente. O destino era a famosa e admirada Nova Iorque. Desde o início sabíamos que era uma porta que Deus estava abrindo e isso implicaria em uma consciência das muitas lutas espirituais que enfrentaríamos. No grupo participavam seis pessoas: eu (voz, viola caipira e violão), Cláudia Barbosa (voz e flauta transversal), Eline Márcia (voz e percussão), Leo Barbosa (percussão), Pedro Veiga (baixo) e Enos Marcelino (acordeom).

Essa oportunidade surgiu por intermédio do nosso amigo e irmão Osvaldo Morais, que é presbítero da igreja que pastoreio em Brasília. Ele se mudou para os EUA por questões de trabalho e foi morar em Nova Iorque. Lá ele compartilhou com o Pr Paulo Capelozza que seria interessante nos levar para uma série de trabalhos evangelísticos no período do Brazilian Day. Pr Paulo comprou a idéia e trabalhou numa agenda compartilhada com vários outros pastores da região.


Foram ao todo 13 apresentações em 15 dias de viagem. Foi assim que pedimos, pois tínhamos consciência que estávamos ali para servir aos irmãos. As nossas apresentações cumpriam com pelo menos três finalidades diferentes: culturais, evangelísticas e de edificação. É claro que em todas elas o nosso objetivo era a glória de Cristo e a extensão do Seu Reino.


Ainda no Brasil começamos a sonhar com a possibilidade de nos apresentarmos no Brazilian Day. Oramos por isso. E Deus abriu portas que nem imaginávamos. Fomos o grupo que fechou uma série de shows na prévia do evento, acontecida no sábado, num palco instalado na rua 46, entre a Madison e a 6ª avenida. Tocamos cerca de uma hora e quinze, apresentando um mix de MPBs e canções do grupo.


No dia seguinte, dia da grande festa que reuniu mais de um milhão de pessoas, tocamos na calçada da mesma rua 46, vendo o povo em volta de alegrando conosco. Uma equipe de irmãos da Igreja Batista Brasileira Metro, do Pr Paulo Capelozza, distribuiu milhares de literaturas cristãs e convites para os cultos daquela comunidade. Enquanto isso cantávamos acusticamente, sem microfones e sem som e sob a claridade reluzente daquele maravilhoso e ensoladado domingo. Não tenho dúvida que a Palavra foi semeada. Um dia saberemos o resultado desse trabalho.


Além dessas duas apresentações, cantamos em sete igrejas em Manhattan, New Jersey, Astória (Queens), Briedgport e Newark. Participamos também de dois momentos musicais muito gostosos e intimistas em jantares: um em Manhattan e outro na Pensilvânia.


Voltamos felizes com as muitas pessoas que se decidiram por Jesus, por tantas outras que foram animadas com as canções da banda e as pregações que eu e a Cláudia fizemos. Louvamos a Deus pela oportunidade de anunciar a Sua Palavra em tantos locais. É um privilégio e uma responsabilidade. O que nos compete nisso tudo é sermos fiéis. O resto, e o mais importante, é com o Senhor.

Nossos agradecimentos ao Osvaldo Morais e família, Pr Capelloza e família, Luiz Volcov e todos os pastores e líderes que nos receberam de maneira tão carinhosa. Que o Senhor os recompense.

Um comentário:

Rafael Antunes disse...

Que benção, Carlilhos.
Deus seja louvado e que Ele os abençoe.
Vocês são pessoas muito especiais. Podem esperar que Deus terá muito por fazer através da vida de todos vocês da banda e de seu familia.
Saudade do tempo que passamos juntos.
Um abraço carinhoso,
Gabriel