Pirenópolis é uma das principais cidades históricas desse meu Goiás. Foi fundada em 1727 por Urbano do Couto Figueiredo, companheiro do bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva. Seu nome inicial era Nossa Senhora do Rosário de Meia-Ponte.
A mudança de Meia-Ponte para Pirenópolis é atribuída ao Padre Antônio Justo Machado Taveira. Esse nome foi dado por um espanhol saudoso de sua terra natal, que comparava as belas serras da região aos Picos dos Pireneus, estabelecidos na Europa. Por isso Pirenópolis – cidade dos Pireneus.
O músico mais antigo da região que se tem registro é o Vigário da Vara José Joaquim Pereira da Veiga. Constam nos registros da cidade duas de suas composições, pequenas peças. Nascido em 1772, ordenou-se no Rio de Janeiro em 1799. Foi nomeado vigário geral e governador da Prelazia de Goyaz e, posteriormente, vigário da Comarca Eclesiástica de sua terra. Além de professor de música, lecionava também latim e desenho.
Outra figura de grande relevância para a história da cidade é o artista plástico e escultor José Joaquim da Veiga Valle, nascido em 1806. De família simples, mas de projeção local, não freqüentou ensino formal e acredita-se que tenha começado a conceber sua obra no fértil ambiente artístico e religioso em que vivia. Em 1837 foi eleito vereador e em 1841 mudou-se para a cidade de Goiás, a convite do então presidente da Província, José Rodrigues Jardim, com a função de dourar os altares da matriz da capital. Veiga Valle constituiu por esposa Joaquina Porfíria Veiga Jardim, filha do presidente, com quem teve oito filhos.
Foi na cidade de Goiás que sua obra despontou, tornando-se um dos mais ilustres artistas sacros do país ao lado de Aleijadinho, na região das Minas Gerais. Fiel seguidor da estética cristã, fez apenas uma obra profana: um nu artístico, inacabado, que mede 25cm. Toda sua obra foi produzida de 1820 a 1873, com ajuda de seu filho Henrique, única pessoa a quem transmitiu seus conhecimentos.
Veiga Valle morreu em 29 de janeiro de 1874, sem sair da província de Goiás. O reconhecimento de sua obra veio apenas a partir de 1940, quando seu trabalho passou a ser exposto e debatido fora do estado natal.
A mudança de Meia-Ponte para Pirenópolis é atribuída ao Padre Antônio Justo Machado Taveira. Esse nome foi dado por um espanhol saudoso de sua terra natal, que comparava as belas serras da região aos Picos dos Pireneus, estabelecidos na Europa. Por isso Pirenópolis – cidade dos Pireneus.
O músico mais antigo da região que se tem registro é o Vigário da Vara José Joaquim Pereira da Veiga. Constam nos registros da cidade duas de suas composições, pequenas peças. Nascido em 1772, ordenou-se no Rio de Janeiro em 1799. Foi nomeado vigário geral e governador da Prelazia de Goyaz e, posteriormente, vigário da Comarca Eclesiástica de sua terra. Além de professor de música, lecionava também latim e desenho.
Outra figura de grande relevância para a história da cidade é o artista plástico e escultor José Joaquim da Veiga Valle, nascido em 1806. De família simples, mas de projeção local, não freqüentou ensino formal e acredita-se que tenha começado a conceber sua obra no fértil ambiente artístico e religioso em que vivia. Em 1837 foi eleito vereador e em 1841 mudou-se para a cidade de Goiás, a convite do então presidente da Província, José Rodrigues Jardim, com a função de dourar os altares da matriz da capital. Veiga Valle constituiu por esposa Joaquina Porfíria Veiga Jardim, filha do presidente, com quem teve oito filhos.
Foi na cidade de Goiás que sua obra despontou, tornando-se um dos mais ilustres artistas sacros do país ao lado de Aleijadinho, na região das Minas Gerais. Fiel seguidor da estética cristã, fez apenas uma obra profana: um nu artístico, inacabado, que mede 25cm. Toda sua obra foi produzida de 1820 a 1873, com ajuda de seu filho Henrique, única pessoa a quem transmitiu seus conhecimentos.
Veiga Valle morreu em 29 de janeiro de 1874, sem sair da província de Goiás. O reconhecimento de sua obra veio apenas a partir de 1940, quando seu trabalho passou a ser exposto e debatido fora do estado natal.
Pirenópolis é uma cidade de grandes belezas. Por essas profundas ligações históricas com o meu estado, e trazendo marcas dos meus antepassados é que eu a elegi para ser o cenário do meu primeiro DVD, a ser gravado em início de 2010. Estamos trabalhando nos projetos de pré-produção e já podemos vislumbrar a riqueza que será esse trabalho.
A equipe que está se debruçando sobre esse projeto conta com as importantes figuras de Jader Gudin, Davi Julião, Olemir Cândido, Carlos Adriano Foizer, Márcia Pacheco, Luiz Volcov (um dos maiores incentivadores na concepção desse trabalho), Cláudia Barbosa, Leo Barbosa, entre outros. Contamos ainda com o apoio e colaboração do Sr. Gedson Oliveira, digníssimo Secretário de Cultura de Pirenópolis e o casal Toninho e Telma, simpaticíssimos proprietários da Fazenda Babilônia, uma das mais antigas da região (fundada em 1792).
É só aguardar, pois coisa boa vem por aí.
Um comentário:
ai carlinhos que ótima notícia!!
pirenópolis tem tudo a ver com sua música...
já tô ansiosa pelo dvd!
bjo grande,
Marivone
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