No Maranhão o boi fala. E fala alto! Ainda sob os efeitos das festas juninas, o Governo do Estado, em parceria com a empresa Vale do Rio Doce, produz no mês de julho o “Vale Festejar”, no convento das Mercês, centro histórico da capital. É um mês inteiro de festas, onde de quinta a domingo os diversos bumbas-meu-boi do estado são apresentados à população e aos turistas. É uma festa de grande beleza!
O bumba-meu-boi maranhense tem três sotaques marcantes: de orquestra, de matraca e de zabumba. O primeiro é caracterizado pela rica presença dos instrumentos de sopro, conduzidos por uma banda de peso. Produz um som vibrante, marcado por uma coreografia de rica beleza, onde os passistas vestem roupas coloridas e luxuosas. É uma manifestação cultural mais produzida, teatral. Um dos bois de orquestra mais conhecido é o de Morros.
O boi de matraca, como o próprio nome diz, tem por acompanhamento básico a matraca , um instrumento feito de duas peças de madeira que, quando percurtidas, produzem um som estridente e característico desse ritmo musical. Acompanham ainda o pandeirão e o tambor de onça, que imita o som do boi. Quando os instrumentos soam “a terra treme”. É uma festa bastante popular, produzida pelo povo. Muito embora seja menos luxuosa que o boi de orquestra, possui também uma beleza exuberante. O mais famoso nesse sotaque é Boi da Maioba (um povoado dentro da Ilha).
O boi de zabumba é o mais carregado dos três e valoriza elementos espirituais. Além dos personagens tradicionais da Catirina e do Pai Francisco, traz os “cazumbás” que são os espíritos da floresta. É marcado por instrumentos percussivos de pele, como o pandeirão e o tambor de onça. Sua sonoridade remete aos ritmos afros. O boi de zabumba que se destaca é o Boi de Guimarães.
Ainda no “Vale Festejar” o povo tem contato com as danças cacuriá e tambor de crioula, também característicos da cultura maranhense.
O bumba-meu-boi maranhense tem três sotaques marcantes: de orquestra, de matraca e de zabumba. O primeiro é caracterizado pela rica presença dos instrumentos de sopro, conduzidos por uma banda de peso. Produz um som vibrante, marcado por uma coreografia de rica beleza, onde os passistas vestem roupas coloridas e luxuosas. É uma manifestação cultural mais produzida, teatral. Um dos bois de orquestra mais conhecido é o de Morros.
O boi de matraca, como o próprio nome diz, tem por acompanhamento básico a matraca , um instrumento feito de duas peças de madeira que, quando percurtidas, produzem um som estridente e característico desse ritmo musical. Acompanham ainda o pandeirão e o tambor de onça, que imita o som do boi. Quando os instrumentos soam “a terra treme”. É uma festa bastante popular, produzida pelo povo. Muito embora seja menos luxuosa que o boi de orquestra, possui também uma beleza exuberante. O mais famoso nesse sotaque é Boi da Maioba (um povoado dentro da Ilha).
O boi de zabumba é o mais carregado dos três e valoriza elementos espirituais. Além dos personagens tradicionais da Catirina e do Pai Francisco, traz os “cazumbás” que são os espíritos da floresta. É marcado por instrumentos percussivos de pele, como o pandeirão e o tambor de onça. Sua sonoridade remete aos ritmos afros. O boi de zabumba que se destaca é o Boi de Guimarães.
Ainda no “Vale Festejar” o povo tem contato com as danças cacuriá e tambor de crioula, também característicos da cultura maranhense.
2 comentários:
Oi, Carlinhos. Gostei do blog e mais ainda de ter notícias de vcs! Posso replicar este texto no Portal Cristianismo Criativo? me escreva! abs, Ana Endo
Oi Carlinhos. Tenho começado a acompanhar seu trabalho. Tenho gostado bastante dos ritmos que você usa, valorizando a cultura brasileira, música de qualidade. mas esta postagem me deixou um tanto entrigada e em dúvuda. Você comenta da culruta do bumba-meu-boi, das músicas e cores, mas não entendi se apóia. Gostaria de saber sua opinião. É lícito para um cristão? Não quero julgar e sim coompreender. Um grande abraço. Espero sua resposra: Adriana - adrianadorenovo@hotmail.com
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